«Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes insinando e às ervinhas
O nome que no peito escrito tinhas.»
Camões, Os Lusíadas, III, 120.
Apresenta algumas semelhanças com o Vouga. Tal como ele, antes de se tornar um rio de planalto, é um rio de montanha — o chamado Mondeguinho. Enquanto jovem, corre num vale estreito e profundo, com «grandes quedas de desnível e carácter torrencial muito acentuado.»
Inicialmente, corre em direcção ao interior. Em seguida, descreve uma curva acentuada à volta de Celorico da Beira. Inverte a marcha em direcção ao litoral, no sentido NE-SW, ou seja, com uma orientação inversa e quase paralela à anterior.
As Aves do Rio Mondego - Celorico da Beira
Perdiz-comum (Alectoris rufa) Guarda-rios (Alcedatthis)
Picanço-barreteiro
(Lanius senator)
(Lanius senator)
Picanço-real
(Lanius meridionalis)
(Lanius meridionalis)
Poupa
(Upupa epops)
(Upupa epops)
Tartaranhão-caçador
(Circus pygargus)
(Circus pygargus)
Abelharuco (Merops apiaster)
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