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sexta-feira, 11 de março de 2011

Património Natural de Celorico da Beira

«Estavas, linda Inês, posta em sossego,
 De teus anos colhendo doce fruito,
 Naquele engano da alma, ledo e cego,
 Que a Fortuna não deixa durar muito,
 Nos saudosos campos do Mondego,
 De teus fermosos olhos nunca enxuito,
 Aos montes insinando e às ervinhas
 O nome que no peito escrito tinhas.»

 Camões, Os Lusíadas, III, 120.  
    

O Mondego é o maior rio exclusivamente português. Percorre a parte centro do país, desde a Serra da Estrela até ao Oceano Atlântico, onde desagua junto da Figueira da Foz.
Apresenta algumas semelhanças com o Vouga. Tal como ele, antes de se tornar um rio de planalto, é um rio de montanha — o chamado Mondeguinho. Enquanto jovem, corre num vale estreito e profundo, com «grandes quedas de desnível e carácter torrencial muito acentuado.»
Inicialmente, corre em direcção ao interior. Em seguida, descreve uma curva acentuada à volta de Celorico da Beira. Inverte a marcha em direcção ao litoral, no sentido NE-SW, ou seja, com uma orientação inversa e quase paralela à anterior.

As Aves do Rio Mondego - Celorico da Beira

Perdiz-comum (Alectoris rufa)                                                         Guarda-rios (Alcedatthis)   
Falcão-abelheiro
 (Pernis apivorus)
Picanço-barreteiro
 (Lanius senator)
Picanço-real
(Lanius meridionalis)
Poupa
(Upupa epops
Tartaranhão-caçador
 (Circus pygargus)
Abelharuco (Merops apiaster)


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