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segunda-feira, 11 de julho de 2011

2ª Mostra de Trabalhos dos cursos EFA



         Uma vez mais ficou demonstrado que existe vida, trabalho e dedicação, à noite, na Escola!
      No dia 14/06/2011, realizou-se a 2ª Mostra de Trabalhos dos cursos de Educação e Formação de Adultos, cuja exposição teve lugar no pavilhão E. A actividade contou com a participação de todas as turmas, sendo inexcedível o empenho demonstrado por formandos e formadores na montagem e na dinamização do evento.
     Quem visitou a exposição descobriu um espaço cuidadosamente preparado para acolher os trabalhos realizados ao longo do ano nas sessões de formação, lugar de afectos e de aprendizagens. A excelência desta 2ª Mostra foi alvo do reconhecimento por parte das diversas entidades convidadas, incluindo os órgãos directivos da escola. Os cursos EFA estão de parabéns!

domingo, 26 de junho de 2011

Notícias de Rio de Mouro

     A "Estrada do Marquês" decalca o caminho que o Marquês de Pombal seguia quando se deslocava do seu palácio em Oeiras (numa parte funciona a Câmara Municipal) para a "Granja do Marquês", actualmente Base Aérea nº 1 - Sintra.

       Figuras: Palácio do Marquês (Oeiras);  Granja do Marquês  (Base Aérea nº 1).


     Saía de Oeiras rumo a Porto Salvo, seguia para norte passando pelo actual Tagus Park e cruzava a Estrada de Sintra no Alto do Cacém, guinando à direita para a Rinchoa (passa a nascente do estaleiro que está por cima da Escola Preparatória Padre Alberto Neto).

    Quando foi construída a linha de Sintra, a CP criou uma passagem de nível, bem larga (tal era a importância da estrada do Marquês) com guarda da passagem de nível, para quem se edificou a casa de que restam apenas as paredes, junto à curva.

       
              Figuras:  Locais onde se encontravam a passagem de nível, agora desaparecida, e a casa do guarda.

A Estrada do Marquês continuava até ao Colégio dos Plátanos, virando à direita em direcção ao Algueirão, passado pela Feira das Mercês; continua para norte, descendo em direcção à sua Granja (Base Aérea nº1).

quinta-feira, 9 de junho de 2011

RIO DE MOURO

Não se sabe ao certo como e quando nasceu a povoação de Rio de Mouro. Há notícias desta terra na Idade Média; documentos do século XV dão-nos conta de contratos de arrendamento de terrenos agrícolas propriedade de residentes em Rio de Mouro.
A importância de Rio de Mouro no seio do concelho de Sintra foi aumentando à medida que nos aproximamos dos nossos dias. Em 1563, o cardeal D. Henrique, tio-avô de D. Sebastião, que poucos anos depois iria governar o País, sucedendo a D. Sebastião, toma uma importante medida para o futuro de Rio de Mouro: manda construir aqui uma igreja da invocação de Nossa Senhora de Belém, para repouso dos frades do Mosteiro dos Jerónimos. Será em redor desta igreja, a partir daí, que se desenvolverá a população na origem da actual freguesia que em 1839 pertencia à comarca de Torres Vedras, tendo passado em 1852 para a comarca de Sintra.
A igreja matriz, dedicada a Santa Maria de Belém, é o monumento mais significativo da paróquia. Templo de três naves, tem o altar-mor e os altares laterais em talha dourada. No altar-mor, pode observar-se um excelente retábulo de fabrico artesanal mas de autor desconhecido.
Documentação mais antiga que se conhece data de 1608 e encontra-se na Torre do Tombo (Registos Paroquiais- Livro 1º dos Mistos da Freguesia de Rio Mouro): documento que nos refere que no ano de 1608 António Fernandes Pinheiro era o padre cura, e que em 1615 o pároco era João Manuel. Depois de 1636 foi o padre Tomás de Carvalho que se encontra à frente da paróquia. Nas " Memórias Paroquiais " de 1758, o pároco local refere que a povoação é constituída por 591 habitantes.
Trabalho efectuado por: Piedade Pignon


Participação no 6º Festival Islâmico

 » Mértola 2011

Eis algumas das fotografias que tirei durante a participação no Festival Islâmico deste ano e que gostaria de partilhar com vocês.

A noite foi também bastante animada...

Adorei o evento e espero repetir novamente esta experiência daqui a 2 anos.

Vila de Rio de Mouro


Quem pretenda conhecer como alguns portugueses se abasteciam antigamente de água, pode vir à Rinchoa admirar esta encantadora fonte, descansando um pouco nos bancos que existem junto à mesma, e constatar que mesmo no meio da urbe movimentada encontra o ambiente bucólico de tempos idos.



Curiosa é a antiga fonte de "chafurdo" que brota junto à sobreira centenária, referida num nosso anterior apontamento. É a denominada Fonte do Rouxinol, recuperada em 1963, exemplo dum modo de fornecimento de água às populações muito comum no nosso país.

RIO DE MOURO


Pequeno filme sobre o Colégio dos Plátanos, situado na Av. dos Plátanos, Rinchoa 
(antigo Casino, projectado por Leal da Câmara)

terça-feira, 7 de junho de 2011

Avenida dos Plátanos

Em 1944, quando do congresso de "Mem-Martins e Rinchoa-Mercês" foi aprovada uma recomendação para que fosse dado às suas ruas " nomes de árvores e flores".
Esta resolução do congresso tem sido respeitada até hoje e a Rinchoa é talvez o único sítio de Portugal onde não se atribuem nomes de pessoas nem de datas à toponímia das ruas.

A Avenida dos Plátanos tem plantada nas suas bermas trinta e três árvores daquela espécie e não foi por acaso porque há espaço suficiente para mais....

Num dos topos da Avenida dos Plátanos fica a Avenida dos Carvalhos, no outro a das Acácias e no meio - formando a mais longa Avenida da urbe -  a dos Choupos.

A sobreira secular da Rinchoa


   A sobreira da Rinchoa, pelo seu porte e idade, deveria ser reconhecida por todos. Esta árvore  tem cerca de 200 anos e está localizada na Calçada da Rinchoa.


   Os rinchoenses merecem que seja preservada e protegida a sua secular sobreira porque é uma das poucas memórias que restam do coberto florestal outrora existente no sítio.

O Colégio dos Plátanos

      O Colégio dos Plátanos iniciou a sua actividade em 1983 no edifício do antigo casino da Rinchoa.
   A história do casino da Rinchoa é por muitos desconhecida. Para além da importância arquitectónica (desenhado por Leal da Câmara), o seu antigo papel cultural e recreativo foi por demais importante. O casino da Rinchoa era parte integrante de um projecto de Leal da Câmara e sócios que, ao comprarem em 1940 a Quinta Grande, pretendiam transformá-la numa “Cidade jardim”.
  Desta cidade constariam várias vivendas destinadas essencialmente a residências de Verão. Às ruas atribuíram-se nomes de flores e árvores, como sejam a Avenida dos Plátanos, onde se encontra situado o antigo casino Colégio dos Plátanos. O principal objectivo do Casino era o convívio entre os moradores.
   A inviabilização do sonho de Leal da Câmara levou a que em 1945, o casino fosse vendido a uma empresa cinematográfica, passando na altura a ser denominado Cine-Casino da Rinchoa. Após um período de alguma indefinição, o edifício é alugado em 1969 a uma sociedade tipográfica – a Sotipoluso. Em 1974 o espaço é novamente alugado, desta feita para passar a ser uma fábrica de sapatos. Finalmente, a 3 de Outubro de 1983, é vendido a Rui Curica, tornando-se o que é hoje: o COLÉGIO DOS PLÁTANOS.


A Mocidade Portuguesa na Rinchoa


A Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) foi uma organização instituída na vigência do regime salazarista - o chamado "Estado Novo" (1926-1974).
O seu objectivo era educar as jovens das classes dirigentes para serem boas donas de casa, esposas carinhosas e católicas devotas amigas dos pobrezinhos.


A M.P.F. assumia-se como sendo para jovens "nacionalistas" e da classe dirigente. Promovia diversas acções, uma das quais era a edificação de "nichos" com a imagem de Nossa Senhora normalmente colocados no cruzamentos dos caminhos - designados "alminhas e cruzeiros".

A M.P.F. cultivava um tradicionalismo de índole ruralista presente em toda a ideologia do regime. As suas filiadas consideravam-se "Donzelas de Nossa Senhora".

Património da Rinchoa

Refeitório da escola primária nº 1 da Rinchoa
   O historial do edifício remonta, de certo modo, aos idos de 1919. Ao que se supõe, primeiramente terá existido um desenho da autoria do Arquitecto Jorge Segurado, com destino a ser construído nas proximidades de Richebourg L’Avoué.  
   Frequentaram o estabelecimento várias centenas de crianças de ambos os sexos, e de todos os escalões sociais, provenientes de diversos lugares das redondezas.

   Em 1990, e na sequência da construção de um novo edifício para alojar a Escola Básica N.º 1 da Rinchôa, o antigo estabelecimento foi desactivado e o seu equipamento transferido, na totalidade, para o novo espaço, como atestam alguns documentos municipais.
   Através da intervenção de Mestre Leal da Câmara, foi essa mesma planta arquitectónica reabilitada e adaptada a Escola, a qual veio, efectivamente, a erigir-se, tendo funcionado como tal durante mais de cinco décadas (de 1939-1940 a 1990).

quinta-feira, 19 de maio de 2011

MÉRTOLA - 6º FESTIVAL ISLÂMICO




Há, por estes dias, um clamor de gentes e festa que se combina com a tranquilidade de Mértola e em que vale a pena participar.

Maio é o mês em que, de 2 em 2 anos, a "Vila Museu" recebe o Festival Islâmico, o qual começa hoje (dia 19) e termina no domingo (dia 22).

Sugestão para este fim de semana: Visita a Mértola para o Festival Islâmico.
Consultem o programa completo em: Turismo de Mértola

sábado, 14 de maio de 2011

Herdade da Amendoeira

        A Herdade da Amendoeira fica a 2 Km de Santana do Campo, freguesia e concelho de Arraiolos. Situada a 250 m de altitude, em plena reserva Natura 2000, esta propriedade permitir-lhe-à desfrutar das suas paisagens diversificadas (zonas agrícolas e zonas florestais), bem como oferecer–lhe uma oportunidade única de entrar em contacto com a fauna e flora nativas.

        Com o objectivo de conseguir a sustentabilidade deste espaço rural apostaram na diversificação de actividades ao nível do turismo, agro-indústria e agro-pecuária. Existe a possibilidade de ficar alojado em turismo rural, praticando caça e pesca desportiva, bem como pode provar o mel, queijos, licores e ainda a carne de bovino da raça limousine e outros produtos da herdade.

Para saber mais, consulte http://www.herdadeamendoeira.com

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Herdade do Freixo do Meio

   A Herdade do Freixo do Meio foi totalmente convertida ao modo de produção biológico,  produzindo uma gama de produtos de excelência que associam a cultura regional, o respeito pelo meio ambiente e pela envolvente social, utilizando a mais moderna tecnologia.



   A herdade pertence à família Sousa Cunhal, gerida por um neto do antigo proprietário, segundo princípios de sustentabilidade. Em Lisboa, têm uma mercearia e um talho a funcionarem no Mercado da Ribeira.

Para conhecer todos os aspectos da Herdade e entrar em contacto directo com a Natureza, pode ficar alojado na antiga casa da professora aí existente.

Herdade do Freixo do Meio

Na Herdade do Freixo do Meio criam perús pretos ao ar livre, em modo de produção biológico.
Os perus são adquiridos em França de onde vêm com 1 dia, já vacinados e certificados. Na herdade é-lhes proporcionada uma alimentação e condições de vida adaptadas ao seu estado de desenvolvimento, alimentando-se de produtos produzidos na herdade, germinados de cereais e leguminosas.
Quando estão mais fortes são diariamente encaminhados por uma ou duas senhoras para os montados da herdade onde vão comer bolota, insectos, azeitonas e erva, sendo recolhidos ao final do dia.

É esta alimentação e forma de criação que proporciona uma carne de excelente qualidade, menos seca do que é habitual e muito saudável. A variedade Peru Preto é tradicionalmente criada nos montados alentejanos desde a sua introdução na Península Ibérica, tendo conquistado um lugar principal no Natal dos portugueses.

Este foi o primeiro produto a ser produzido em Modo de Produção Biológico na herdade, do qual têm já grande experiência de produção reconhecida pelos clientes.

Convento de São Domingos

Convento de São Domingos

Fundado na transição do séc. XVI para o séc. XVII, o decreto de extinção das ordens religiosas, em 1834, levou ao seu encerramento imediato. Igreja revestida de ricos azulejos do séc. XVII, raros na Europa.
Actualmente é a sede do Grupo de Amigos de Montemor-o-Novo e alberga o Núcleo Museológico do Convento de S. Domingos - Museu de Arqueologia e salas de olaria, arte sacra, etnografia e tauromaquia.

No dia 30 de Abril visitámos ainda a "Feira da Natureza" que decorria no Convento de São Domingos, onde descobrimos outras herdades de produção biológica da região alentejana.

Visite a Herdade da Amendoeira em http://www.herdadeamendoeira.com/
e também a Herdade de Carvalhoso http://herdadedecarvalhoso.pai.pt/ (em construção).

Produtos da Herdade de Carvalhoso (exposição).

O Grupo de Secretariado na Herdade

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Proposta de cartaz publicitário

Uma vez que estamos a terminar a formação na Área de Cultura, Língua e Comunicação, deixo aqui a minha primeira proposta de um cartaz/poster de publicitação do blogue da turma para a II Mostra de Trabalhos (Festa dos EFA):


Lembro que os comentários e sugestões de melhoria são bem-vindos! Este é um primeiro esboço, pois podemos fazer novos cartazes e, sobretudo, seria interessante incluir uma fotografia da turma inteira!

sábado, 7 de maio de 2011

Visita à Casa dos Amigos de Montemor-o-Novo

Depois de visitarmos a Herdade do Freixo do Meio, seguimos para Montemor-o-Novo,  percorrendo então a "Feira da Natureza" que se encontrava nas instalações do Convento de São Domingos. 
Aí estavam expostos, em pequenas bancas,  livros,  doçarias conventuais e pastelaria caseira, alguns artigos típicos da região e produtos naturais e biológicos. Assistimos ainda à actuação ao vivo do grupo dos "Amigos de Montemor-o-Novo".

Interior do Convento de S. Domingos

terça-feira, 3 de maio de 2011

Herdade do Freixo do Meio

A Herdade do Freixo do Meio é uma herdade alentejana que gere 650ha de Montado de sobro e azinho, próxima de Montemor-o-Novo, totalmente convertida ao Modo de Produção Biológico, desde 2001.

No cumprimento da sua missão, assente na exigência, na transparência, no conhecimento e na inovação, a herdade do Freixo do Meio elegeu a Agricultura Biológica (Reg. CE 2092/91, modificado) como forma de abordar o desafio de explorar eficientemente o Montado.

A visita à Herdade do Freixo




Aqui está o grupo mais alegre da visita à Herdade do Freixo:
as meninas da turma do curso de Secretariado divertiram-se imenso,  como sempre, apesar da chuvinha.








Foi uma grande diversão, enquanto caminhávamos divertidamente durante 2 horas pelos campos alentejanos. Chegamos ao fim com as pataniscas geladas (ou seja, os pés), mas muito animadas!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O passeio pela Herdade



Depois de uma bela caminhada à chuva, e os pézinhos todos molhados (Sholp Sholp), nada melhor que um bom cozido alentejano com os produtos biológicos da Herdade do Freixo do Meio.





E aqui fica um aspecto do valente grupo  que participou na aventura de percorrer o trilho do Gnomo Compadre na Herdade do Freixo do Meio.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Apresentação da Herdade



A Herdade do Freixo do Meio é uma herdade Alentejana formada por 1.700 ha de Montado de sobro e azinho, próxima de Montemor-o-Novo. Totalmente convertida ao modo de produção biológico, desde 2001, produz uma gama de produtos de excelência que associam a cultura regional, o respeito pelo meio ambiente e pela envolvente social, utilizando a mais moderna tecnologia.