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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Património Arquitectónico do PNPG

O Parque Nacional da Peneda-Gerês situa-se no extremo nordeste do Minho, fazendo fronteira com a Galiza, abrangendo os distritos de Braga (concelho de Terras do Bouro), Viana do Castelo (concelhos de Melgaço, Arcos de Valdevez e Ponte da Barca) e Vila Real (concelho de Montalegre) numa área total de cerca de 72 000 hectares.
As pequenas casas típicas foram construídas com a pedra abundante na região.
Mosteiro de São Bento da Porta Aberta
Mosteiro de Pitões das Júnias (ruínas)

Património arquitectónico de Celorico

     A região de Celorico da Beira é rica em património arquitectónico. Assim, temos:
  • Igreja Matriz: a Igreja Matriz é dedicada ao orago Stº André. Não se sabe quando foi construída mas no púlpito tem a data de 1698. Tem cinco altares e todos eles obedecem mais ou menos ao estilo barroco.
  • Capelas: possui a capela de Stº André orago da Freguesia, que foi construída recentemente em pedra no lugar onde antigamente, existiu a capela de S. Sebastião e existia nas Lajes a Capela de Nª Sr.ª do Socorro (já profanada)
  • Nichos/Alminhas: a Rapa tem um nicho à ribeira de Nª Sr.ª dos Caminhos e tem sete alminhas: três esculpidas em pedras soltas, uma esculpida numa rocha grande e três cruzes.
  • Fontes/Chafarizes: tem uma fonte de mergulho, uma bica simples, uma fonte artística e dois chafarizes na povoação, um chafariz no bairro de Santo André e outro nos moinhos.
  • Fornos Comunitários: há um forno comunitário na povoação e outro mais pequeno nos moinhos.
  • Cruzeiros: ao lado da capela de Stº André há o Cruzeiro da Independência cuja base é um amontoado de pedras soltas levadas para o local em procissão pelas pessoas da freguesia. Há também um Calvário onde terminam os passos no Domingo de Passos e no Sábado da Aleluia.
  • Casas Senhoriais: na Rapa só havia a Casa da Cerca à qual pertencia a Capela Brasonada dos Sousas. Essa casa tem vindo a cair aos poucos e apenas existe uma pequena parte.
  • Há ainda a Casa e o quintal da Poetisa da Beira e a Quinta da Granja pertencente à mesma família e que tem uma árvore centenária plantada por D. Francisco Ferreira da Silva, 1ºBispo de Moçambique.
 Para saber mais, veja a apresentação em vídeo disponibilizada pelo Youtube:

Património arquitectónico de Viana

    É dificil resistir ao encanto da cidade de Viana do Castelo, quando a luz cria sombras geométricas por entre os majestosos edifícios históricos, onde os estilos manuelino, barroco, revivalista e art-déco predominam. As ruas e ruelas do centro histórico chamam a nossa atenção, quer pelas belas fachadas armoriadas, quer pelos painéis de azulejos preciosos no traço e na cor, constituindo um autêntico compêndio da história da arquitectura em Portugal.



Basílica de Santa Luzia 
O templo do Sagrado Coração de Jesus edificado no esporão poente da montanha de Santa Luzia é sem dúvida um dos monumentos mais conhecidos e mais emblemáticos do país. É um excelente exemplo de arquitectura revivalista, congregando de uma forma monumental mas harmoniosa elementos neo-românicos, neobizantinos e neogóticos. Da autoria de um dos arquitectos de maior projecção nacional e internacional na época, o arquitecto alto-minhoto Miguel Ventura Terra (1866 - 1919), autor, por exemplo, da remodelação da actual Assembleia da República. Embora o projecto date de 1898, a obra só foi iniciada nos primeiros anos do século XX, tendo sido o templo aberto ao culto em 22 de Agosto de 1926, já depois da morte do seu autor, sendo apenas concluído em 1943.






Património Arquitectónico do Soajo

 Esta casa típica da região, denominada Casa da Eira da Lage, foi construída pelo Reverendo Manuel Alves, nos inícios do Século XIX, para sua residência, visto na altura não existir casa paroquial na Vila de Soajo.
As casas, tal como os espigueiros, são feitos com  granito (pedra abundante existente na região).


Espigueiros do Soajo
O conjunto dos Espigueiros de Soajo compõem uma eira comunitária constituída por 24 espigueiros, em que o mais antigo data de 1782.  Estes monumentos de granito foram construídos na altura em que se incrementou o cultivo do milho e serviam para proteger o cereal das intempéries e dos animais roedores.  As suas paredes são fendidas para que o ar circule através das espigas empilhadas.  No topo são geralmente rematados por uma cruz, que significa a invocação divina para a protecção dos cereais.  Parte destes espigueiros são ainda hoje utilizados pelas gentes da terra.


Igreja do Soajo
Igreja: vista interior

Acerca de Viana do Castelo

     «Viana do Castelo é uma Cidade, sede de concelho e capital de distrito, que se localiza na Região Norte, no Minho-Lima (NUT III). É banhado pelos rios Minho, Âncora, Lima, Neiva e seus afluentes, Coura e Vez. O concelho tem uma área de 318,6 km2, distribuída por 40 freguesias. Dista 70 km do Porto.
      Povoada desde o Paleolítico, a cidade de Viana do Castelo detém um vasto património histórico. São vários os achados que comprovam a presença da cultura castreja, com destaque para a "cidade velha" de Santa Luzia. A civilização romana também se instalou neste território. Recebeu foral em 1258, outorgado por D. Afonso III, que lhe concedeu categoria de vila, chamando-lhe Viana da Foz do Lima. Esteve envolvida na dinâmica dos Descobrimentos, assistindo-se a uma intensificação da actividade comercial. Tornou-se cidade em 1848, por decreto de D. Maria II, a qual lhe atribuiu o nome de Viana do Castelo em homenagem à resistência que a guarnição do seu castelo manteve durante o cerco que lhe fez a Junta do Porto, aquando do movimento revolucionário chamado Maria da Fonte. Actualmente, o castelo de Viana não passa de uma relíquia histórica.»
Fonte: Viana do Castelo. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-02-05].

Património Arquitectónico do Marvão



  O velho burgo do Marvão nasceu ao longo do carreiro que conduzia ao castelo. Este percurso, composto pela Rua das Portas da Vila, Praça do Pelourinho, Rua do Espírito Santo e Rua do Castelo, é o mais rico em património arquitectónico. Aí pontua a arquitectura tradicional, com apreciável decoração de vãos de portas e janelas, em belos exemplares dos sécs. XV e XVI.

Para ver um pequeno vídeo, clique em: